quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

DESIGUALDADE SOCIAL

A BUSCA FRENÉTICA PELO PODER E A UTOPIA DA MINORIA
A matéria publicada no Jornal Metro (20/01/2015) dar destaque para o relatório da organização britânica Oxford, sobre a concentração de riqueza mundial nas mãos de 1% da população. Informa que houve um aumento na fatia de riqueza dessa minoria, de 44% em 2009 para 48% em 2014 e que a tendência é superar 50% em 2016.

Sabemos que as aquisições e fusões de empresas, a evasão fiscal por corporações e a corrupção em todos os níveis, contribuem para o acúmulo de riqueza. Conforme o relatório da Oxford, apenas 80 indivíduos são os mais ricos do mundo. Eles possuem a mesma riqueza do que 50% de toda a população mais pobre do planeta, que é aproximadamente 3,5 bilhões de pessoas.

A matéria de capa da Revista Superinteressante (vide imagem) deu destaque para essa concentração de riqueza, porém, os números de indivíduos mais ricos são 67 pessoas e dar mais detalhes, como isso acontece.  O que se pode perceber claramente é que ocorre a redução no número de indivíduos mais ricos, o que nos leva a acreditar que há uma disputa frenética pelo poder e ao título “O Dono do Mundo”. Enquanto os mais pobres seguem a cartilha ditada pelos mais ricos.

O que leva a concentração da riqueza é principalmente, a utopia da classe manipulada, que se deixa conduzir pela ilusão da mera aparência de status, ignorando o poder que ela tem. Se para o ego próprio, os indivíduo que estão abaixo dos mais ricos, se sujeitam a serem manipulados e ilusoriamente, julgam-se em status superior, por seguir o modismo, a avareza e sobretudo, se distanciar de sua essência humana, torna-se um potencial contribuinte da concentração de renda nas mãos da minoria.

Ora, se entre os mais ricos há redução no número de indivíduos. Então, a quimera dos mais pobres (a maioria) é que poderá um dia pertencer à classe dominadora. Na consciência, todos sabem que isso não ocorrerá, portanto, se sujeitam as condições que os mais ricos possibilitam, para manter a maioria em desequilíbrio e assim, seguindo o caminho do poder máximo.

Se os mais pobres passar a viver de forma harmônica com a natureza, que é a sua essência, não valorizando o status e a concentração de bens, mas sim os administrando e não sendo admoestados; ocorrerá um reverso na concentração da riqueza.

Seguiremos com essa publicação na próxima semana, portanto, volte a nos visitar e seguir acompanhando esse assunto. Falaremos sobre qualidade de vida, o essencial para se viver em harmonia, necessidade de novas tecnologias, disputa de poder em todos os níveis, aparência e a falsa imagem, avareza e a utopia do status e a essência humana.

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Veja o conteúdo da matéria publicada hoje (22/01/2015) no site http://www.msn.com/pt-br/video/noticias/a-desigualdade-global-em-sete-bolas-de-neve/vi-AA8tA13

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