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BUSCA FRENÉTICA PELO PODER E A UTOPIA DA MINORIA
A matéria publicada no Jornal Metro
(20/01/2015) dar destaque para o relatório da organização britânica Oxford,
sobre a concentração de riqueza mundial nas mãos de 1% da população. Informa
que houve um aumento na fatia de riqueza dessa minoria, de 44% em 2009 para 48%
em 2014 e que a tendência é superar 50% em 2016.
Sabemos que as aquisições e fusões de
empresas, a evasão fiscal por corporações e a corrupção em todos os níveis,
contribuem para o acúmulo de riqueza. Conforme o relatório da Oxford, apenas 80
indivíduos são os mais ricos do mundo. Eles possuem a mesma riqueza do que 50%
de toda a população mais pobre do planeta, que é aproximadamente 3,5 bilhões de
pessoas.
A matéria de capa da Revista Superinteressante
(vide imagem) deu destaque para essa concentração de riqueza, porém, os números
de indivíduos mais ricos são 67 pessoas e dar mais detalhes, como isso acontece.
O que se pode perceber claramente é que ocorre
a redução no número de indivíduos mais ricos, o que nos leva a acreditar que há
uma disputa frenética pelo poder e ao título “O Dono do Mundo”. Enquanto os
mais pobres seguem a cartilha ditada pelos mais ricos.
O que leva a concentração da riqueza é
principalmente, a utopia da classe manipulada, que se deixa conduzir pela
ilusão da mera aparência de status, ignorando o poder que ela tem. Se para o
ego próprio, os indivíduo que estão abaixo dos mais ricos, se sujeitam a serem
manipulados e ilusoriamente, julgam-se em status superior, por seguir o modismo,
a avareza e sobretudo, se distanciar de sua essência humana, torna-se um
potencial contribuinte da concentração de renda nas mãos da minoria.
Ora, se entre os mais ricos há redução
no número de indivíduos. Então, a quimera dos mais pobres (a maioria) é que poderá
um dia pertencer à classe dominadora. Na consciência, todos sabem que isso não
ocorrerá, portanto, se sujeitam as condições que os mais ricos possibilitam,
para manter a maioria em desequilíbrio e assim, seguindo o caminho do poder
máximo.
Se os mais pobres passar a viver de
forma harmônica com a natureza, que é a sua essência, não valorizando o status
e a concentração de bens, mas sim os administrando e não sendo admoestados; ocorrerá
um reverso na concentração da riqueza.
Seguiremos com essa publicação na
próxima semana, portanto, volte a nos visitar e seguir acompanhando esse
assunto. Falaremos sobre qualidade de vida, o essencial para se viver em
harmonia, necessidade de novas tecnologias, disputa de poder em todos os
níveis, aparência e a falsa imagem, avareza e a utopia do status e a essência
humana.
Veja o conteúdo da matéria publicada hoje (22/01/2015) no site http://www.msn.com/pt-br/video/noticias/a-desigualdade-global-em-sete-bolas-de-neve/vi-AA8tA13
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